No Brasil as estatísticas sobre os níveis de proficiência em Inglês ainda estão muito longe de representar a importância do nosso país no cenário internacional. Somos gigantes, temos profissionais extremamente qualificados, porém o nível de Inglês profissional necessário para o nosso desenvolvimento não acompanha nossas aspirações.
Nesses 10 anos trabalhando como English Trainer a história se repete, a grande maioria dos clientes me procura com uma certa ansiedade, quase um desespero:
“- Cris, já tentei de tudo e não deu certo!”
Conforme a conversa vai desenrolando percebo que o “tentar de tudo” se apresenta com uma repetição de frustrações e desistências.
Cada vez mais eu me certifico de que tentar de tudo nem sempre corresponde a fazer e se dedicar ao que realmente funciona para obter resultados.
Quando a experiência de aprender chega a este ponto, a trava emocional já está sedimentada e o “trauma de falar Inglês” fica lá, misturado a outras emoções negativas impedindo a performance e o desenvolvimento profissional.
Se para muitos o medo de falar em público é quase tão expressivo quanto o medo da morte, imagine falar em público em Inglês!? (mesmo que o público seja uma pequena audiência de uma ou duas pessoas, o chefe, o entrevistador, o fornecedor do outro lado do mundo ou o escritório inteiro ouvindo) Quando obtive acertificação TEFL (Teaching English as a Foreign Language) para o ensino de Inglês como língua estrangeira, percebi que não havia uma metodologia específica ou uma abordagem que considerasse esse mix de sensações e emoções – vulnerabilidade, frustração, medo, vergonha, ansiedade e até mesmo pânico.
Essas travas que aparecem quando estamos aprendendo uma nova língua, caso não sejam endereçadas, fazem com que a situação de aprendizado se transforme em trauma e tudo que vier a partir daí passa a ser rejeitado.
No caso do inglês tudo isso é ainda mais crítico. Como rejeitar abominantemente uma língua tão importante para o mundo dos negócios?
No mundo corporativo não dá pra falar o Inglês `meia boca` ou você fala ou não consegue fechar negócio, não consegue apresentar seu projeto, falar dos seus resultados, das suas ideias, participar de entrevistas, enfim, aqui sim a lista fica grande.
Já que não dá pra falar o inglês “meia boca” a grande maioria se cala e fecha a boca inteira, aliás, trava o corpo todo. Em uma recente pesquisa conduzida por nossa empresa a resposta `eu travo e não consigo me comunicar` apareceu em mais de 85% das respostas.
Se pensarmos que a comunicação vem não apenas da fala, o fato de TRAVAR é literal. Sim, “pane no sistema!” E como estar em sua melhor performance se o seu `sistema` está travado?
Ao longo da minha trajetória profissional tenho buscado entender como aprendemos e o que realmente muda este jogo. Muitos perguntam sobre a metodologia, acredito em um mix de técnicas e ferramentas a serem aplicadas na aquisição linguística, incluindo coaching, Psicologia positiva, programação neurolinguística e hipnose.
Como disse um aluno meu quando entrou em contato comigo pela primeira vez…“Cris, me disseram que vamos achar um jeito nem que você tenha que fazer mágica!”
Sabe o que aconteceu?MÁGICA!!!
Com muita dedicação, comprometimento e o “seu” jeito certo de aprender.